MARGARIDA FRIORENTA
Era uma vez uma Margarida num jardim.
Quando ficou de noite, a Margarida começou a tremer. Aí passou a Borboleta
Azul. A Borboleta parou de voar.
___ Por que você está tremendo?
___ Frio!
___ Oh! É horrível fica com frio e logo numa
noite tão escura!
A Margarida deu uma
espiada na noite. E se encolheu nas suas folhas. A Borboleta teve uma idéia. E
voou para o quarto de Ana Maria.
___ Psiu! Acorde!
___ Ah! É você, Borboleta? Como vai?
___ Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
___ O que é que ela tem?
___ Frio, coitada!
___ Então, já sei o remédio. É trazer a
Margarida pro meu quarto!
A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou, mas ouviu um barulhinho. Era o vaso balançando. A
Margarida estava tremendo. Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a
boneca não estava com frio nenhum. E vestiu o casaquinho na Margarida.
A Margarida continuou a
tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho. Então Ana Maria descobriu tudo. Foi
lá e deu um beijo na Margarida. A Margarida parou de tremer. E dormiram muito
bem a noite toda.
Fernanda Lopes de Almeida
01) Responda:
a- Por que a Margarida começou a tremer?
______________________________________________________________________________________________________________________________
b- O que a Borboleta fez para a Margarida?
______________________________________________________________________________________________________________________________
c-
O que você acha que aconteceria a Margarida se ela ficasse no jardim?
______________________________________________________________________________________________________________________________
d- Quais os personagens da história?
______________________________________________________________________________________________________________________________
Quando o céu fica preto daquele jeito, todo mundo
aqui em casa vai ficando preocupado.
A gente pensa que a casa da gente é um lugar seguro
e tudo, mas o problema aqui é a chuva.
Começa a chover e a gente corre para olhar na
janela. A água vem vindo assim como quem não quer nada... sobe na calçada...
vem mais um pouquinho... aí chega no portão e depois, com os carros que vão
passando na rua e fazendo onda, mais a chuva que não para, logo ela entra por
baixo da porta da sala.
Aí, é fogo! A gente sai correndo, pegando tudo que
pode molhar, que nem blusa e travesseiro, e vai pondo em cima do guarda-roupa e
até amarrando no teto!
Chegar lá no teto, que nem naquelas casas afogadas
que se vê na televisão, aqui em casa nunca aconteceu. Não sei se isso é uma
sorte...
Uma coisa bem ruim não é menos ruim porque tem
coisa pior, não é?
Eu gosto de brincar na chuva. Mas o problema que eu
descobri é que o legal de brincar na chuva é quando a gente tem um lugar seco
pra ficar depois. E isso não tem aqui, não.
Fernando
Bonassi. Vida da gente. Editora Formato, p. 20.
1) Nesta crônica, que problema é
descrito pelo narrador?
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Leia o título da crônica. O que
significa a expressão “é fogo”?
“Quando
chove é fogo, viu!”
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Em uma destas frases, a palavra fogo
tem significado semelhante ao da frase anterior. Identifique-a.
a) Minha mãe sempre diz que criança
deve ficar longe do fogo.
b) Pedrinho é fogo! Toda semana seus
pais comparecem à escola porque o menino vive aprontando!
c) Minha cabeça está pegando fogo!
O porquinho feio
Era uma vez uma mamãe pata que tinha
cinco filhotes. Quatro deles eram os patinhos mais lindinhos, fofinhos e
amarelinhos que você pode imaginar.
Mas o quinto era cor de rosa, tinha focinho e um rabinho enrolado.
“Ele é muito crescido para a sua idade”, pensava mamãe pata. “Será que ele é um filhote de peru como todos dizem?”
Mamãe pata levou seus filhotes para a aula de natação no lago. Todos os patinhos pularam logo na água, até o cor de rosa, apesar de ele não nadar tão bem como seus irmãos.
“Bem, aquele patinho com certeza não é um peru!”, pensou sua mãe.
No dia seguinte, chegou a hora de grasnar. Mamãe pata soltou um QUAC e cada um de seus filhotes a imitou.
Mas, quando chegou a vez do patinho cor de rosa, no lugar de QUAC, ouviu-se ÓINC!
―Ele não é um pato! –gritaram todos. ―Ele é um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!
E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali.
Cansado, faminto e abandonado, o porquinho feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
Mas nem o passarinho lhe dava atenção.
―Suma daqui, seu porquinho feio! – gritavam, assim que o viam.
Um dia, o porquinho feio chegou a uma fazenda, e viu alguns porcos.
Aproximando deles falou:
― Eu sei que sou um porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando com vocês?
― Um porquinho feio?! – eles exclamaram.
―Você é o porco mais lindo que já vimos!
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre.
Mas o quinto era cor de rosa, tinha focinho e um rabinho enrolado.
“Ele é muito crescido para a sua idade”, pensava mamãe pata. “Será que ele é um filhote de peru como todos dizem?”
Mamãe pata levou seus filhotes para a aula de natação no lago. Todos os patinhos pularam logo na água, até o cor de rosa, apesar de ele não nadar tão bem como seus irmãos.
“Bem, aquele patinho com certeza não é um peru!”, pensou sua mãe.
No dia seguinte, chegou a hora de grasnar. Mamãe pata soltou um QUAC e cada um de seus filhotes a imitou.
Mas, quando chegou a vez do patinho cor de rosa, no lugar de QUAC, ouviu-se ÓINC!
―Ele não é um pato! –gritaram todos. ―Ele é um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!
E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali.
Cansado, faminto e abandonado, o porquinho feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
Mas nem o passarinho lhe dava atenção.
―Suma daqui, seu porquinho feio! – gritavam, assim que o viam.
Um dia, o porquinho feio chegou a uma fazenda, e viu alguns porcos.
Aproximando deles falou:
― Eu sei que sou um porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando com vocês?
― Um porquinho feio?! – eles exclamaram.
―Você é o porco mais lindo que já vimos!
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre.
Interpretação do texto
1 – Quem são os personagens da história?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2 – Qual foi a primeira lição que a mamãe pata ensinou a seus filhotes?
______________________________________________________________________________________________________________________________
3 – Quando foi que a mamãe pata descobriu que o porquinho não era um pato?Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________
4 – O que a mamãe e os patinhos fizeram com o porquinho depois da descoberta? Assinale a resposta correta:
( ) Ensinaram o porquinho a ser como um pato.
( ) Mandaram o porquinho embora.
5 – Quanto tempo o porquinho vagou à procura de um novo lar?
______________________________________________________________________________________________________________________________
6 – Em que momento da história o porquinho conseguiu ser feliz?
______________________________________________________________________________________________________________________________
7 – A história conta que nem um passarinho quis lhe dar atenção. Copie da história o que o passarinho disse a ele.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CATAPIMBA
Vocês hoje vão ficar conhecendo um grande
amigo meu: o Catapimba.
Está claro que o nome verdadeiro dele não é
esse. Onde é que já se viu gente com esse nome?
Ele se chama José dos
Reis. Mas arranjou este apelido jogando futebol lá na nossa rua.
Catapimba é o centroavante do nosso time, a
Estrela Dalva Futebol Clube.
Quando pega na bola – e Catapimba sempre
pega na bola -, ele avança pelo meio do campo, dribla um, dribla dois, dribla
todo mundo e ...Catapimba!...
Mais um gol para a Estrela
Dalva.
( Ruth Rocha )
Leia o texto e responda:
a) Quem vocês vão ficar conhecendo?
_______________________________________________________________
b) Que posição Catapimba ocupa no time?
_______________________________________________________________
c) Como se chama o time?
_______________________________________________________________
d) O que Catapimba faz quando pega na
bola?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2- Marque a resposta certa:
a) O nome verdadeiro dele é: ( )
Catapimba dos Reis
( ) João dos Reis
( )
José dos Reis
b) Catapimba arranjou esse apelido
jogando: ( ) pião na rua
( ) futebol na rua
( ) futebol na escola
3- Retire do texto:
a) A autora
__________________________________________
b) O título
___________________________________________
c) Um nome próprio
___________________________________
AS
ÁRVORES E O MACHADO
UM HOMEM FOI À FLORESTA E PEDIU AS
ÁRVORES QUE LHES DOASSEM
UM CABO PARA SEU MACHADO. O CONSELHO
DAS ÁRVORES CONCORDOU COM SEU PEDIDO E DEU A ELE UMA JOVEM ÁRVORE PARA ESTE
FIM.
LOGO QUE O HOMEM COLOCOU O NOVO CABO
NO MACHADO COMEÇOU A USÁ-LO EM POUCO TEMPO HAVIA DERRUBADO COM SEUS POTENTES
GOLPES AS MAIS NOBRE E MAIORES ÁRVORES
DA FLORESTA.
UM VELHO CARVALHO, LAMENTANDO A
DESTRUIÇÃO, DISSE A ÁRVORE QUE ESTAVA AO SEU LADO:
___SE NÓS NÃO TIVÉSSEMOS ATENDIDO AO
LENHADOR, DANDO - LHE MADEIRA PARA O CABO DO SEU MACHADO, VIVERÍAMOS AINDA
CENTENAS DE ANOS.
MORAL: QUEM QUER PROTEÇÃO, PROTEJA SEU
PRÓXIMO.
FÁBULA DO ESOPO
COMPREENDENDO E INTERPRETANDO O TEXTO
1-RESPONDA:
A)
QUAL O NOME DO TEXTO?
_____________________________________________________________________________________
B)
QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?
______________________________________________________________________
C)
O QUE O LENHADOR QUERIA DAS ÁRVORES?
______________________________________________________________________
2- DE QUANTOS PARÁGRAFOS É COMPOSTO O
TEXTO?
______________________________________________________________________
3- COPIE O 4° PARÁGRAFO DO TEXTO.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- COLOQUE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO
( ) O LENHADOR PEDIU ÁS ÁRVORES UM CABO PARA SEU
MACHADO.
( ) AS ÁRVORES NÃO ATENDERAM AO PEDIDO DO
LENHADOR.
( ) ESSA HISTÓRIA SE PASSA NUMA GRANDE CIDADE.
5- COLOQUE AS FRASES EM ORDEM DE ACORDO
COM O TEXTO
(
) LOGO QUE O LENHADOR PREPAROU O
CABO DO MACHADO,
COMEÇOU A DERRUBAR AS MAIORES ÁRVORES
DA FLORESTA.
(
) UM LENHADOR FOI Á FLORESTA E
PEDIU ÁS ÁRVORES QUE LHE
DESSEM UM CAB O PARA O SEU MACHADO.
(
) O CONSELHO DAS ÁRVORES
CONCORDOU COM SEU PEDIDO E
DEU A ELE UMA JOVEM ÁRVORE PARA ESTE
FIM.
Cecília:
simpática, alegre, inteligente. Mas como falava! Muito. O tempo todo.
Sem parar.
Cecília, pra resumir, falava pelos cotovelos...
Deixava os
pais tontos, de tantas coisas que tinha pra contar e pra perguntar. Cecília era
um poço sem fundo.
___Mãe,
você sabe da última lá da escola? A Júlia falou pra Ana, que contou pra Helena,
que...
___Pai, o que é economia paralela?
Eu li no jornal, mas não entendi direito. Tem alguma coisa com duas
retas paralelas? Por que isso eu sei o que é. É assim...
Na escola,
a professora ficava maluca. Cecília perguntava sem parar, respondia sem parar,
contava o tempo todo, falava, falava, falava.... Era uma torneirinha
constantemente aberta.
As colegas
a adoravam: era amiga, companheira, generosa... Mas como falava! Era difícil
agüentar tanto falatório. Pra não magoar Cecília, resolveram: passaram a se
revezar no recreio, pra lhe fazer companhia. (...)
Sua
companheira preferida era a fiel boneca Suzi. Essa nunca reclamava, nunca pedia
silêncio, nunca se revezava com ninguém. Ficava calada, escutando sempre,
paradona. Não se mexia, nem piscava. Era uma ótima ouvinte.
___Veja você, Suzi, o que me
aprontaram na aula de Matemática. A professora pediu pra eu dizer a tabuada do
9. Aí eu disse. Aí eu sabia as outras tabuadas e fui falando, uma atrás da
outra. Aí quando eu fui perguntar pra ela se estava tudo certo, ela nem estava
prestando atenção. Aí eu comecei tudo de novo e ela ficou zangada e me mandou
sentar. Só porque ela tinha pedido pra eu dizer a tabuada do 9 e...
Era mais ou
menos assim o dia-a-dia de Cecília. O tempo passando, as coisas acontecendo e
Cecília tagarela, tagarelando.
Um dia, porém, Cecília começou a ficar rouca.
E ficou rouquinha da silva. Mas isso não a impedia de falar. E quanto mais
falava, mais rouca ela ficava. A mãe pediu, implorou para que a filha se
calasse um pouco. Claro, foi tudo em vão.
O médico
receitou montes de remédios, mas sem resultado. Então, resolveram consultar um
especialista em cordas vocais. Após o exame, ele explicou que a garota tinha um
problema numa das cordas vocais e deveria ser operada:
___Operação simples – disse ele. É
feita no consultório e a menina pode voltar para casa no mesmo dia. A única
recomendação é a seguinte: ela não poderá falar, em hipótese alguma, durante
uma semana. Depois disso o caso estará encerrado...
Alina
Perlman
1-Encontre o significado das
palavras abaixo no dicionário:
a)Falatório:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Revezar:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Responda de acordo com o
texto:
a) Cecília deixava os pais
tontos. O que é que a menina fazia para deixar seus pais assim?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Releia a frase:
Na escola, a professora
ficava maluca.
b) Por que a professora de
Cecília ficava maluca?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Marque com um X a resposta que indica a razão
para a professora ficar assim:
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília brigava com suas amigas no recreio todos os dias;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília era uma torneirinha aberta, isto é, chorava sem parar;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília perguntava, respondia, contava e falava sem parar;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília brincava com sua boneca Suzi durante as aulas.
4- As colegas de Cecília não se
incomodavam com o falatório da menina.
Essa afirmativa é falsa ou verdadeira?
Copie uma parte do texto que comprove a sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) A boneca
Suzi era a companheira preferida de Cecília.
Por que Cecília preferia ficar em companhia
da boneca? (Cite três motivos):
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
“Um dia, porém, Cecília começou a ficar
rouca.”
e) O que a mãe fez para tentar resolver esse problema de
Cecília?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Após o exame com o especialista, o médico descobriu qual
era o problema de Cecília. Qual era o problema da menina?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A velha e os
ladrões
Era uma vez uma velha que morava nos arredores de um povoado. Uma
noite estava se aquecendo junto ao fogo tendo como única companhia as chamas
ardentes quando, de repente, ouviu ruídos em cima, em seu quarto. Surpresa,
disse:
___ Eu diria que há
ruídos lá em cima... ou será impressão minha?
Depois, ouviu
claramente passos que iam de um lado para o outro e compreendeu que se tratava
de ladrões que tinham ido rouba-la. Como estava sozinha e ninguém podia
ajuda-la, começou a pensar:
___ O que é que eu
poderia fazer para esses ladrões irem embora? Ah, já sei!
E, decidida,
dirigiu-se para o pé da escada e começou a gritar:
___ Bernardo, suba
para o terraço! Maria, pegue a espingarda!
___ Juan, cace-o!
___ E você, Pedro,
bata neles!
___ Ramon, conte
quantos são!
Ao ouvir os gritos
da velha, os ladrões se assustaram muito e disseram:
___ Olhe que não
tem pouca gente nesta casa... É melhor ir embora [...]
Mais tarde, a velha,
sentada diante do fogo, começou a gargalhar... e contam que ainda continua
rindo.
( Isabel Sole )
Entendendo o texto
Complete o
quadro.
Quem é a
personagem principal da história?
|
|
Onde se passa
a história?
|
|
Qual foi o
problema da história?
|
|
Como foi
resolvido o problema?
|
|
Responda.
1-Onde você acha
que estavam Bernardo, Maria, Juan, Pedro e
Ramón?
R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Por que a
velha riu tanto?
R:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Procure no
dicionário o significado de:
arredores:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A VELHA CONTRABANDISTA
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velha que sabia andar de
lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto
saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou
a desconfiar da velhinha.
Um dia,
quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela
parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
___ Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa
por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha
sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo, e respondeu:
___ É areia!
Aí quem
sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar
da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e
dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na
lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal
ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na
lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que
ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era
mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e , todas as
vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi
aí que o fiscal se chateou:
___ Olha
vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa
de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
___ Mas no
saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
___ Eu
prometo à senhora que deixa a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo,
não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que
a senhora está passando por aqui todos os dias?
___O senhor
promete que não “espaia”? – quis saber
a velhinha.
___ Juro –
respondeu o fiscal.
___ É
lambreta.
COMPREENDENDO O TEXTO
1.
Esse texto é uma:
a) ( ) narrativa b)
( ) poesia
c) ( ) informação
d) ( ) crônica
2. É um texto que transmite:
a) ( ) momentos de tensão b) ( )
comentários policiais
c) ( ) uma situação de
humor d) ( ) uma
situação triste
3. Que adjetivos (qualidades)
você daria a velhinha:
a) ( ) ingênua b)
( )
esperta
c) ( ) caduca d)
( ) cansada
e) ( ) otimista f)
( ) pessimista
g) ( ) boba h) ( )
inteligente
4. Que adjetivos (qualidades)
você daria ao policial:
a) ( ) teimoso b) ( )
desconfiado
c) ( ) educado d) ( ) ingênuo
e) ( ) compreensivo f) ( )
honesto
g) ( )
observador h) ( ) tolo
5. O final do texto é
surpreendente? Por que?
______________________________________________________________________________________________________________________________
6. Se você fosse o fiscal,
teria percebido qual o contrabando? De que forma?
______________________________________________________________________________________________________________________________
7. A escrita correta da palavra
“espaia” é:
a) ( ) espalia
b) ( ) espalha
c) ( ) espalhia
8. Na expressão: “Com um bruto
saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:
a) ( )
estúpido
b) ( ) grande
c) ( ) mal educado
9. Alfândega é o departamento
onde:
a)
Cobram-se impostos e taxas de produtos.
b)
Compram-se produtos.
c)
Vendem-se mercadorias proibidas.
10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que
você acha dessa
atitude?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Mãe com medo de lagartixa
Era uma vez uma mãe que
tinha medo de lagartixa. No resto, era valente: ficava sozinha, cantava no
escuro, tomava sopa quente.
Era mesmo corajosa: enfrentava barata,
discutia com o chefe, tomava injeção toda prosa.
De bicho de pena e de bicho de pêlo, ela
gostava muito. Filho dela podia ter cachorro, gato, coelho, periquito, curió,
canário, porquinho da índia. Nem que fosse tudo ao mesmo tempo, ela não se
incomodava, até animava, mais ainda inventava.
Peixe e jabuti, também ela deixava como
ninguém. E tinha aquário redondo com peixe vermelho e tinha varanda vermelha
com jabuti redondo. Se os filhos descobrissem macaco de asa, ela era capaz de
deixar em casa.
Se para uma vaca encontrasse lugar, não ia
ser ela quem ia atrapalhar.
Mas sapo? Minhoca? Perereca? Camaleão? Nem
queria saber. Disfarçava e ia se esconder. Os filhos explicavam:
___ Mamãe, que é que tem? Um bicho tão
bonzinho, não faz nada, olha aí!
Ela olhava. Mas
não gostava.
E aqueles
lagartinhos nas pedras-do-sol?
___ Um bichinho à
toa, mãe deixava de ser boba!
Mas aí ela era
boba. Tão boba que, no caminho da praia, pelo meio de matinho ia pisando forte
e falando alto, fazendo barulho só para assustar os lagartinhos – que saíam
correndo, morrendo de medo de uma mulher tão grande e barulhenta.
Mas o medo maior
era o que a mãe tinha de lagartixa.
Ana Maria Machado
Interpretação do Texto
1) Qual é o
título do texto?
_______________________________________________________________
E o autor?
______________________________________________________
2) Qual era o
maior medo da mãe?
R:__________________________________________________
___________
E sua mãe tem
algum medo? _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3)Quais os
bichos que aparecem no texto?
R:_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
4)Você tem medo
de alguma coisa?De quê?
R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Vó caiu na piscina
De noite na casa da serra, a luz
acabou. Entra o garoto:
___ Pai, vó caiu na piscina.
___ Tudo bem, filho.
O garoto insiste:
___ Escutou o que eu falei pai?
___ Escutei, e daí? Tudo bem.
___ Ce não vai lá?
___ Não estou com vontade de cair
na piscina.
___ Mas ela ta lá...
Eu sei você já contou. Agora deixe
seu pai fumar um cigarrinho descansado.
___Ta escuro, pai.
___ Assim até é melhor. Eu gosto de
fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede a
sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado.
___ Pai...
Meu filho vá dormir.
___ Vó ta com uma vela.
___ Pois então? Tudo bem. Quando
ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o
caminho, você sabe muito bem que sua avó não precisa de guia.
___ Por que ce não acredita no que
eu digo?
___ Como não acredito? Acredito
sim.
___ Ce não ta acreditando.
___ Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu
acreditei, tudo bem. Que é que você queria que eu dissesse?
___ Não pai, ce não acreditou ni
mim.
___Ah, você está me enchendo. Vamos
acabar com isso. Eu acreditei quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você
acha que estou mentindo?
___Não te chamei de mentiroso.
___ Não chamou, mas está duvidando
de mim. Bem, não vamos discutir. Sua avó caiu na piscina e daí? É um direito
dela. Não tem nada de mais cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio
resfriado.
___ Ô, pai!!!
O garoto saiu desolado. Daí a pouco
chega a mãe:
___ Eduardo, você sabe que dona
Marieta caiu na piscina?
___Até você, Fátima? Não chega o
Nelsinho vir com essa ladainha,
___Eduardo, está escuro que nem
breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina, ouviu? Está
com uma vela acesa na mão, pedindo que tirem ela de lá, ela está com a roupa
encharcada, e se você não for depressa ela morre, Eduardo!
___ Como? Por que aquele moleque não
me disse isto logo? Ele falou apenas que ela tinha caído na piscina, não
explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído!
Saiu correndo, nem esperou a vela,
tropeçou, quase ia parar também dentro
d’água :
___Mamãe, me desculpe! O menino não
me disse nada direito. Falou só que a senhora caiu na piscina. Eu pensei que a
senhora estava se banhando.
___Está bem Eduardo − disse dona
Marieta, saindo da água pela mão do filho, e sempre empunhando vela que
conseguira manter acesa. − Mas de outra vez você vai prestar mais atenção no
sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é que teve um acesso de
burrice, meu filho!!!
(Carlos Drummond de
Andrade)
Interpretação de texto:
1. Leia o trecho:
− Pai, vó caiu
na piscina.
− Tudo bem
filho.
a. O que Nelsinho quis dizer?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. O que Eduardo entendeu?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c. O que causou a confusão?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. No texto, predomina o diálogo, ou seja, as personagens
conversam.
Observe os sinais de pontuação e responda.
a. Para que
serve os dois- pontos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. Para que
serve o travessão?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Qual é o
clímax da história?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Você concorda
com a fala de dona Marieta quando ela diz que o filho teve “acesso de burrice”?
Explique o que entendeu.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Copie o texto
no caderno trocando a linguagem coloquial pela linguagem culta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MARGARIDA FRIORENTA
Era uma vez uma Margarida num jardim.
Quando ficou de noite, a Margarida começou a tremer. Aí passou a Borboleta
Azul. A Borboleta parou de voar.
___ Por que você está tremendo?
___ Frio!
___ Oh! É horrível fica com frio e logo numa
noite tão escura!
A Margarida deu uma
espiada na noite. E se encolheu nas suas folhas. A Borboleta teve uma idéia. E
voou para o quarto de Ana Maria.
___ Psiu! Acorde!
___ Ah! É você, Borboleta? Como vai?
___ Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
___ O que é que ela tem?
___ Frio, coitada!
___ Então, já sei o remédio. É trazer a
Margarida pro meu quarto!
A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou, mas ouviu um barulhinho. Era o vaso balançando. A
Margarida estava tremendo. Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a
boneca não estava com frio nenhum. E vestiu o casaquinho na Margarida.
A Margarida continuou a
tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho. Então Ana Maria descobriu tudo. Foi
lá e deu um beijo na Margarida. A Margarida parou de tremer. E dormiram muito
bem a noite toda.
Fernanda Lopes de Almeida
01) Responda:
a- Por que a Margarida começou a tremer?
______________________________________________________________________________________________________________________________
b- O que a Borboleta fez para a Margarida?
______________________________________________________________________________________________________________________________
c-
O que você acha que aconteceria a Margarida se ela ficasse no jardim?
______________________________________________________________________________________________________________________________
d- Quais os personagens da história?
______________________________________________________________________________________________________________________________
Quando o céu fica preto daquele jeito, todo mundo
aqui em casa vai ficando preocupado.
A gente pensa que a casa da gente é um lugar seguro
e tudo, mas o problema aqui é a chuva.
Começa a chover e a gente corre para olhar na
janela. A água vem vindo assim como quem não quer nada... sobe na calçada...
vem mais um pouquinho... aí chega no portão e depois, com os carros que vão
passando na rua e fazendo onda, mais a chuva que não para, logo ela entra por
baixo da porta da sala.
Aí, é fogo! A gente sai correndo, pegando tudo que
pode molhar, que nem blusa e travesseiro, e vai pondo em cima do guarda-roupa e
até amarrando no teto!
Chegar lá no teto, que nem naquelas casas afogadas
que se vê na televisão, aqui em casa nunca aconteceu. Não sei se isso é uma
sorte...
Uma coisa bem ruim não é menos ruim porque tem
coisa pior, não é?
Eu gosto de brincar na chuva. Mas o problema que eu
descobri é que o legal de brincar na chuva é quando a gente tem um lugar seco
pra ficar depois. E isso não tem aqui, não.
Fernando
Bonassi. Vida da gente. Editora Formato, p. 20.
1) Nesta crônica, que problema é
descrito pelo narrador?
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Leia o título da crônica. O que
significa a expressão “é fogo”?
“Quando
chove é fogo, viu!”
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Em uma destas frases, a palavra fogo
tem significado semelhante ao da frase anterior. Identifique-a.
a) Minha mãe sempre diz que criança
deve ficar longe do fogo.
b) Pedrinho é fogo! Toda semana seus
pais comparecem à escola porque o menino vive aprontando!
c) Minha cabeça está pegando fogo!
O porquinho feio
Era uma vez uma mamãe pata que tinha
cinco filhotes. Quatro deles eram os patinhos mais lindinhos, fofinhos e
amarelinhos que você pode imaginar.
Mas o quinto era cor de rosa, tinha focinho e um rabinho enrolado.
“Ele é muito crescido para a sua idade”, pensava mamãe pata. “Será que ele é um filhote de peru como todos dizem?”
Mamãe pata levou seus filhotes para a aula de natação no lago. Todos os patinhos pularam logo na água, até o cor de rosa, apesar de ele não nadar tão bem como seus irmãos.
“Bem, aquele patinho com certeza não é um peru!”, pensou sua mãe.
No dia seguinte, chegou a hora de grasnar. Mamãe pata soltou um QUAC e cada um de seus filhotes a imitou.
Mas, quando chegou a vez do patinho cor de rosa, no lugar de QUAC, ouviu-se ÓINC!
―Ele não é um pato! –gritaram todos. ―Ele é um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!
E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali.
Cansado, faminto e abandonado, o porquinho feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
Mas nem o passarinho lhe dava atenção.
―Suma daqui, seu porquinho feio! – gritavam, assim que o viam.
Um dia, o porquinho feio chegou a uma fazenda, e viu alguns porcos.
Aproximando deles falou:
― Eu sei que sou um porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando com vocês?
― Um porquinho feio?! – eles exclamaram.
―Você é o porco mais lindo que já vimos!
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre.
Mas o quinto era cor de rosa, tinha focinho e um rabinho enrolado.
“Ele é muito crescido para a sua idade”, pensava mamãe pata. “Será que ele é um filhote de peru como todos dizem?”
Mamãe pata levou seus filhotes para a aula de natação no lago. Todos os patinhos pularam logo na água, até o cor de rosa, apesar de ele não nadar tão bem como seus irmãos.
“Bem, aquele patinho com certeza não é um peru!”, pensou sua mãe.
No dia seguinte, chegou a hora de grasnar. Mamãe pata soltou um QUAC e cada um de seus filhotes a imitou.
Mas, quando chegou a vez do patinho cor de rosa, no lugar de QUAC, ouviu-se ÓINC!
―Ele não é um pato! –gritaram todos. ―Ele é um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!
E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali.
Cansado, faminto e abandonado, o porquinho feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
Mas nem o passarinho lhe dava atenção.
―Suma daqui, seu porquinho feio! – gritavam, assim que o viam.
Um dia, o porquinho feio chegou a uma fazenda, e viu alguns porcos.
Aproximando deles falou:
― Eu sei que sou um porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando com vocês?
― Um porquinho feio?! – eles exclamaram.
―Você é o porco mais lindo que já vimos!
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre.
Interpretação do texto
1 – Quem são os personagens da história?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2 – Qual foi a primeira lição que a mamãe pata ensinou a seus filhotes?
______________________________________________________________________________________________________________________________
3 – Quando foi que a mamãe pata descobriu que o porquinho não era um pato?Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________
4 – O que a mamãe e os patinhos fizeram com o porquinho depois da descoberta? Assinale a resposta correta:
( ) Ensinaram o porquinho a ser como um pato.
( ) Mandaram o porquinho embora.
5 – Quanto tempo o porquinho vagou à procura de um novo lar?
______________________________________________________________________________________________________________________________
6 – Em que momento da história o porquinho conseguiu ser feliz?
______________________________________________________________________________________________________________________________
7 – A história conta que nem um passarinho quis lhe dar atenção. Copie da história o que o passarinho disse a ele.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CATAPIMBA
Vocês hoje vão ficar conhecendo um grande
amigo meu: o Catapimba.
Está claro que o nome verdadeiro dele não é
esse. Onde é que já se viu gente com esse nome?
Ele se chama José dos
Reis. Mas arranjou este apelido jogando futebol lá na nossa rua.
Catapimba é o centroavante do nosso time, a
Estrela Dalva Futebol Clube.
Quando pega na bola – e Catapimba sempre
pega na bola -, ele avança pelo meio do campo, dribla um, dribla dois, dribla
todo mundo e ...Catapimba!...
Mais um gol para a Estrela
Dalva.
( Ruth Rocha )
Leia o texto e responda:
a) Quem vocês vão ficar conhecendo?
_______________________________________________________________
b) Que posição Catapimba ocupa no time?
_______________________________________________________________
c) Como se chama o time?
_______________________________________________________________
d) O que Catapimba faz quando pega na
bola?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2- Marque a resposta certa:
a) O nome verdadeiro dele é: ( )
Catapimba dos Reis
( ) João dos Reis
( )
José dos Reis
b) Catapimba arranjou esse apelido
jogando: ( ) pião na rua
( ) futebol na rua
( ) futebol na escola
3- Retire do texto:
a) A autora
__________________________________________
b) O título
___________________________________________
c) Um nome próprio
___________________________________
AS
ÁRVORES E O MACHADO
UM HOMEM FOI À FLORESTA E PEDIU AS
ÁRVORES QUE LHES DOASSEM
UM CABO PARA SEU MACHADO. O CONSELHO
DAS ÁRVORES CONCORDOU COM SEU PEDIDO E DEU A ELE UMA JOVEM ÁRVORE PARA ESTE
FIM.
LOGO QUE O HOMEM COLOCOU O NOVO CABO
NO MACHADO COMEÇOU A USÁ-LO EM POUCO TEMPO HAVIA DERRUBADO COM SEUS POTENTES
GOLPES AS MAIS NOBRE E MAIORES ÁRVORES
DA FLORESTA.
UM VELHO CARVALHO, LAMENTANDO A
DESTRUIÇÃO, DISSE A ÁRVORE QUE ESTAVA AO SEU LADO:
___SE NÓS NÃO TIVÉSSEMOS ATENDIDO AO
LENHADOR, DANDO - LHE MADEIRA PARA O CABO DO SEU MACHADO, VIVERÍAMOS AINDA
CENTENAS DE ANOS.
MORAL: QUEM QUER PROTEÇÃO, PROTEJA SEU
PRÓXIMO.
FÁBULA DO ESOPO
COMPREENDENDO E INTERPRETANDO O TEXTO
1-RESPONDA:
A)
QUAL O NOME DO TEXTO?
_____________________________________________________________________________________
B)
QUE TIPO DE TEXTO É ESSE?
______________________________________________________________________
C)
O QUE O LENHADOR QUERIA DAS ÁRVORES?
______________________________________________________________________
2- DE QUANTOS PARÁGRAFOS É COMPOSTO O
TEXTO?
______________________________________________________________________
3- COPIE O 4° PARÁGRAFO DO TEXTO.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- COLOQUE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO
( ) O LENHADOR PEDIU ÁS ÁRVORES UM CABO PARA SEU
MACHADO.
( ) AS ÁRVORES NÃO ATENDERAM AO PEDIDO DO
LENHADOR.
( ) ESSA HISTÓRIA SE PASSA NUMA GRANDE CIDADE.
5- COLOQUE AS FRASES EM ORDEM DE ACORDO
COM O TEXTO
(
) LOGO QUE O LENHADOR PREPAROU O
CABO DO MACHADO,
COMEÇOU A DERRUBAR AS MAIORES ÁRVORES
DA FLORESTA.
(
) UM LENHADOR FOI Á FLORESTA E
PEDIU ÁS ÁRVORES QUE LHE
DESSEM UM CAB O PARA O SEU MACHADO.
(
) O CONSELHO DAS ÁRVORES
CONCORDOU COM SEU PEDIDO E
DEU A ELE UMA JOVEM ÁRVORE PARA ESTE
FIM.
Cecília:
simpática, alegre, inteligente. Mas como falava! Muito. O tempo todo.
Sem parar.
Cecília, pra resumir, falava pelos cotovelos...
Deixava os
pais tontos, de tantas coisas que tinha pra contar e pra perguntar. Cecília era
um poço sem fundo.
___Mãe,
você sabe da última lá da escola? A Júlia falou pra Ana, que contou pra Helena,
que...
___Pai, o que é economia paralela?
Eu li no jornal, mas não entendi direito. Tem alguma coisa com duas
retas paralelas? Por que isso eu sei o que é. É assim...
Na escola,
a professora ficava maluca. Cecília perguntava sem parar, respondia sem parar,
contava o tempo todo, falava, falava, falava.... Era uma torneirinha
constantemente aberta.
As colegas
a adoravam: era amiga, companheira, generosa... Mas como falava! Era difícil
agüentar tanto falatório. Pra não magoar Cecília, resolveram: passaram a se
revezar no recreio, pra lhe fazer companhia. (...)
Sua
companheira preferida era a fiel boneca Suzi. Essa nunca reclamava, nunca pedia
silêncio, nunca se revezava com ninguém. Ficava calada, escutando sempre,
paradona. Não se mexia, nem piscava. Era uma ótima ouvinte.
___Veja você, Suzi, o que me
aprontaram na aula de Matemática. A professora pediu pra eu dizer a tabuada do
9. Aí eu disse. Aí eu sabia as outras tabuadas e fui falando, uma atrás da
outra. Aí quando eu fui perguntar pra ela se estava tudo certo, ela nem estava
prestando atenção. Aí eu comecei tudo de novo e ela ficou zangada e me mandou
sentar. Só porque ela tinha pedido pra eu dizer a tabuada do 9 e...
Era mais ou
menos assim o dia-a-dia de Cecília. O tempo passando, as coisas acontecendo e
Cecília tagarela, tagarelando.
Um dia, porém, Cecília começou a ficar rouca.
E ficou rouquinha da silva. Mas isso não a impedia de falar. E quanto mais
falava, mais rouca ela ficava. A mãe pediu, implorou para que a filha se
calasse um pouco. Claro, foi tudo em vão.
O médico
receitou montes de remédios, mas sem resultado. Então, resolveram consultar um
especialista em cordas vocais. Após o exame, ele explicou que a garota tinha um
problema numa das cordas vocais e deveria ser operada:
___Operação simples – disse ele. É
feita no consultório e a menina pode voltar para casa no mesmo dia. A única
recomendação é a seguinte: ela não poderá falar, em hipótese alguma, durante
uma semana. Depois disso o caso estará encerrado...
Alina
Perlman
1-Encontre o significado das
palavras abaixo no dicionário:
a)Falatório:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Revezar:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Responda de acordo com o
texto:
a) Cecília deixava os pais
tontos. O que é que a menina fazia para deixar seus pais assim?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Releia a frase:
Na escola, a professora
ficava maluca.
b) Por que a professora de
Cecília ficava maluca?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Marque com um X a resposta que indica a razão
para a professora ficar assim:
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília brigava com suas amigas no recreio todos os dias;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília era uma torneirinha aberta, isto é, chorava sem parar;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília perguntava, respondia, contava e falava sem parar;
( ) A professora ficava
maluca porque Cecília brincava com sua boneca Suzi durante as aulas.
4- As colegas de Cecília não se
incomodavam com o falatório da menina.
Essa afirmativa é falsa ou verdadeira?
Copie uma parte do texto que comprove a sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) A boneca
Suzi era a companheira preferida de Cecília.
Por que Cecília preferia ficar em companhia
da boneca? (Cite três motivos):
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
“Um dia, porém, Cecília começou a ficar
rouca.”
e) O que a mãe fez para tentar resolver esse problema de
Cecília?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Após o exame com o especialista, o médico descobriu qual
era o problema de Cecília. Qual era o problema da menina?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A velha e os
ladrões
Era uma vez uma velha que morava nos arredores de um povoado. Uma
noite estava se aquecendo junto ao fogo tendo como única companhia as chamas
ardentes quando, de repente, ouviu ruídos em cima, em seu quarto. Surpresa,
disse:
___ Eu diria que há
ruídos lá em cima... ou será impressão minha?
Depois, ouviu
claramente passos que iam de um lado para o outro e compreendeu que se tratava
de ladrões que tinham ido rouba-la. Como estava sozinha e ninguém podia
ajuda-la, começou a pensar:
___ O que é que eu
poderia fazer para esses ladrões irem embora? Ah, já sei!
E, decidida,
dirigiu-se para o pé da escada e começou a gritar:
___ Bernardo, suba
para o terraço! Maria, pegue a espingarda!
___ Juan, cace-o!
___ E você, Pedro,
bata neles!
___ Ramon, conte
quantos são!
Ao ouvir os gritos
da velha, os ladrões se assustaram muito e disseram:
___ Olhe que não
tem pouca gente nesta casa... É melhor ir embora [...]
Mais tarde, a velha,
sentada diante do fogo, começou a gargalhar... e contam que ainda continua
rindo.
( Isabel Sole )
Entendendo o texto
Complete o
quadro.
Quem é a
personagem principal da história?
|
|
Onde se passa
a história?
|
|
Qual foi o
problema da história?
|
|
Como foi
resolvido o problema?
|
|
Responda.
1-Onde você acha
que estavam Bernardo, Maria, Juan, Pedro e
Ramón?
R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Por que a
velha riu tanto?
R:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Procure no
dicionário o significado de:
arredores:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A VELHA CONTRABANDISTA
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velha que sabia andar de
lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto
saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou
a desconfiar da velhinha.
Um dia,
quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela
parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
___ Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa
por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha
sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo, e respondeu:
___ É areia!
Aí quem
sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar
da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e
dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na
lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal
ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na
lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que
ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era
mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e , todas as
vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi
aí que o fiscal se chateou:
___ Olha
vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa
de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
___ Mas no
saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
___ Eu
prometo à senhora que deixa a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo,
não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que
a senhora está passando por aqui todos os dias?
___O senhor
promete que não “espaia”? – quis saber
a velhinha.
___ Juro –
respondeu o fiscal.
___ É
lambreta.
COMPREENDENDO O TEXTO
1.
Esse texto é uma:
a) ( ) narrativa b)
( ) poesia
c) ( ) informação
d) ( ) crônica
2. É um texto que transmite:
a) ( ) momentos de tensão b) ( )
comentários policiais
c) ( ) uma situação de
humor d) ( ) uma
situação triste
3. Que adjetivos (qualidades)
você daria a velhinha:
a) ( ) ingênua b)
( )
esperta
c) ( ) caduca d)
( ) cansada
e) ( ) otimista f)
( ) pessimista
g) ( ) boba h) ( )
inteligente
4. Que adjetivos (qualidades)
você daria ao policial:
a) ( ) teimoso b) ( )
desconfiado
c) ( ) educado d) ( ) ingênuo
e) ( ) compreensivo f) ( )
honesto
g) ( )
observador h) ( ) tolo
5. O final do texto é
surpreendente? Por que?
______________________________________________________________________________________________________________________________
6. Se você fosse o fiscal,
teria percebido qual o contrabando? De que forma?
______________________________________________________________________________________________________________________________
7. A escrita correta da palavra
“espaia” é:
a) ( ) espalia
b) ( ) espalha
c) ( ) espalhia
8. Na expressão: “Com um bruto
saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:
a) ( )
estúpido
b) ( ) grande
c) ( ) mal educado
9. Alfândega é o departamento
onde:
a)
Cobram-se impostos e taxas de produtos.
b)
Compram-se produtos.
c)
Vendem-se mercadorias proibidas.
10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que
você acha dessa
atitude?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Mãe com medo de lagartixa
Era uma vez uma mãe que
tinha medo de lagartixa. No resto, era valente: ficava sozinha, cantava no
escuro, tomava sopa quente.
Era mesmo corajosa: enfrentava barata,
discutia com o chefe, tomava injeção toda prosa.
De bicho de pena e de bicho de pêlo, ela
gostava muito. Filho dela podia ter cachorro, gato, coelho, periquito, curió,
canário, porquinho da índia. Nem que fosse tudo ao mesmo tempo, ela não se
incomodava, até animava, mais ainda inventava.
Peixe e jabuti, também ela deixava como
ninguém. E tinha aquário redondo com peixe vermelho e tinha varanda vermelha
com jabuti redondo. Se os filhos descobrissem macaco de asa, ela era capaz de
deixar em casa.
Se para uma vaca encontrasse lugar, não ia
ser ela quem ia atrapalhar.
Mas sapo? Minhoca? Perereca? Camaleão? Nem
queria saber. Disfarçava e ia se esconder. Os filhos explicavam:
___ Mamãe, que é que tem? Um bicho tão
bonzinho, não faz nada, olha aí!
Ela olhava. Mas
não gostava.
E aqueles
lagartinhos nas pedras-do-sol?
___ Um bichinho à
toa, mãe deixava de ser boba!
Mas aí ela era
boba. Tão boba que, no caminho da praia, pelo meio de matinho ia pisando forte
e falando alto, fazendo barulho só para assustar os lagartinhos – que saíam
correndo, morrendo de medo de uma mulher tão grande e barulhenta.
Mas o medo maior
era o que a mãe tinha de lagartixa.
Ana Maria Machado
Interpretação do Texto
1) Qual é o
título do texto?
_______________________________________________________________
E o autor?
______________________________________________________
2) Qual era o
maior medo da mãe?
R:__________________________________________________
___________
E sua mãe tem
algum medo? _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3)Quais os
bichos que aparecem no texto?
R:_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
4)Você tem medo
de alguma coisa?De quê?
R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Vó caiu na piscina
De noite na casa da serra, a luz
acabou. Entra o garoto:
___ Pai, vó caiu na piscina.
___ Tudo bem, filho.
O garoto insiste:
___ Escutou o que eu falei pai?
___ Escutei, e daí? Tudo bem.
___ Ce não vai lá?
___ Não estou com vontade de cair
na piscina.
___ Mas ela ta lá...
Eu sei você já contou. Agora deixe
seu pai fumar um cigarrinho descansado.
___Ta escuro, pai.
___ Assim até é melhor. Eu gosto de
fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede a
sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado.
___ Pai...
Meu filho vá dormir.
___ Vó ta com uma vela.
___ Pois então? Tudo bem. Quando
ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o
caminho, você sabe muito bem que sua avó não precisa de guia.
___ Por que ce não acredita no que
eu digo?
___ Como não acredito? Acredito
sim.
___ Ce não ta acreditando.
___ Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu
acreditei, tudo bem. Que é que você queria que eu dissesse?
___ Não pai, ce não acreditou ni
mim.
___Ah, você está me enchendo. Vamos
acabar com isso. Eu acreditei quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você
acha que estou mentindo?
___Não te chamei de mentiroso.
___ Não chamou, mas está duvidando
de mim. Bem, não vamos discutir. Sua avó caiu na piscina e daí? É um direito
dela. Não tem nada de mais cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio
resfriado.
___ Ô, pai!!!
O garoto saiu desolado. Daí a pouco
chega a mãe:
___ Eduardo, você sabe que dona
Marieta caiu na piscina?
___Até você, Fátima? Não chega o
Nelsinho vir com essa ladainha,
___Eduardo, está escuro que nem
breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina, ouviu? Está
com uma vela acesa na mão, pedindo que tirem ela de lá, ela está com a roupa
encharcada, e se você não for depressa ela morre, Eduardo!
___ Como? Por que aquele moleque não
me disse isto logo? Ele falou apenas que ela tinha caído na piscina, não
explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído!
Saiu correndo, nem esperou a vela,
tropeçou, quase ia parar também dentro
d’água :
___Mamãe, me desculpe! O menino não
me disse nada direito. Falou só que a senhora caiu na piscina. Eu pensei que a
senhora estava se banhando.
___Está bem Eduardo − disse dona
Marieta, saindo da água pela mão do filho, e sempre empunhando vela que
conseguira manter acesa. − Mas de outra vez você vai prestar mais atenção no
sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é que teve um acesso de
burrice, meu filho!!!
(Carlos Drummond de
Andrade)
Interpretação de texto:
1. Leia o trecho:
− Pai, vó caiu
na piscina.
− Tudo bem
filho.
a. O que Nelsinho quis dizer?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. O que Eduardo entendeu?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c. O que causou a confusão?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. No texto, predomina o diálogo, ou seja, as personagens
conversam.
Observe os sinais de pontuação e responda.
a. Para que
serve os dois- pontos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. Para que
serve o travessão?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Qual é o
clímax da história?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Você concorda
com a fala de dona Marieta quando ela diz que o filho teve “acesso de burrice”?
Explique o que entendeu.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Copie o texto
no caderno trocando a linguagem coloquial pela linguagem culta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________